sábado, 24 de maio de 2008

Amor à primeira vista

Também não acreditava. Mas, quando eu o vi pela primeira vez não sei como, só que o primeiro pensamento que me veio à cabeça foi: Ele vai ser meu! Foi tiro e queda. Bati o olho e tive a certeza que viveria com ele grandes momentos.
Foi um sentimento estranho, mas não tive medo. Ixiii, pra quem não queria saber de namoradinho nem tão cedo, encarei com muita coragem, determinação e uma pontinha de curiosidade até.
O currículo dele? Nem te conto. De primeiríssima acabaria com qualquer amor (hehehe). Homem quarentão com carinha e corpinho de um garotinho de 25, galanteador, recém separado, duas filhas criadas – de mães diferentes, filho único de pais ciumentos e gente boa pra dedéu.
Comecei a me assustar quando fui conhecendo esse histórico. Mas, meu amigo, já era tarde! O cupido (que brega) já tinha me flechado.
O primeiro beijo? Uauuu, uma coisa de louco, o que foi aquilo? Só de lembrar dá um arrepio na coluna. Aí, nem preciso dizer como ele me fez e faz bem, né?!
Um caso maduro. É um relacionamento gostoso, com admiração, aprendizado, companheirismo, sem cobranças (lógico, que às vezes rodo a baiana e faço algum charminho do tipo: você não me ama, não quer nada sério comigo, blá blá blá), respeito (tudo bem que vez ou outra rola de levar aquele chifrinho – nada muito grave - perdoável), confiança e, melhor ainda, uma explosão entre quatro paredes. Chego a ficar sem fôlego!
A moral da história? Desde aquele primeiro olhar eu sabia que alguma coisa bem legal ia acontecer. E olha que está sendo mole!
Se isso é o tal amor à primeira vista não tenho tanta certeza, mas que esse é um título bacana pra essa história, é fato. E você já sentiu algo assim? Experimenta vai, deixa acontecer. É só usar um pouquinho de charme, caprichar no grau do óculos e pronto!

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Tão enganadinha!

Homens ludibriam a gente. Descobri que isso é praticamente automático em todos eles. Parece que vem com esse defeito ou qualidade de fábrica. Só que essa informação não está no manual, portanto só descobrimos com tempo de uso. No início, nos chamam de amor, nos enchem de carinho, levam café da manhã na cama, dormem abraçadinhos de conchinha, cantam músicas românticas, mandam flores e nos beijam enlouquecidamente que parece querer desentupir algo em nossa garganta! Ah, esses homens... Nos apaixonamos assim e mais ainda depois. Porque na verdade gostamos do desafio de pensar que um dia poderemos simplesmente mudar a peça após o defeito aparecer. Vai dizer que você não insiste em transformar seu namoradinho no homem mais perfeito do mundo? Que você está – e gosta - é no desafio de torná-lo um eterno galanteador. Aquele que você conheceu lá nas quebradeiras, que te encheu de dengo e te conquistou pra ser feliz por toda uma vida. Agora aproveita, menina!

Vai dar casamento!

Você também sente que nunca encontra seu tamanho em nada? Isso, o seu número ideal. Pode ser numa calça que nunca fica a jeito do corpo - ou larga, apertada na cintura, achatando o bumbum -, ou num sapato que faz um calo aqui ou abraça o dedinho ali, a camiseta que não dá o caimento certo, os pais que nunca ficam 100% na sintonia que queremos, o amor que nunca encontramos nesse tal par perfeito que dizem existir. Ah, o amor... que coisa!
Um casal de amigos que se conheceu há alguns dias já marcou data de casamento pra daqui alguns meses. Isso é precipitado? Claro que não. Nunca estamos satisfeitos com o que temos mesmo, o que gera uma intensa procura. E não tente me enganar porque que sei que agorinha, neste exato momento, você esta imaginando como isso é verdade.
Você nunca fica contente com o que tem. Criança é assim. Brinquedo só é bom quando é novidade, concordo. Quantas vezes não praticamos - ou pensamos em fazer – uma traição por pensar que, do nada, fogos seriam soltos na hora do beijo com o amante e a partir daquele momento ele seria o grande amor da minha vida, largaria tudo por ele, nos casaríamos em breve e viveríamos felizes para sempre. Ai, ai... Fala sério, né?!
Claro que sempre damos um jeitinho de experimentar coisas novas pra saber se o gostinho é melhor do que temos. Essa é a eterna busca. E me diga, pra que fazemos isso? Temos mesmo que abraçar o presente com uma forca extraordinária e curtir o momento em que vivemos.
Porque não arriscamos dizer – toda vez que surgir uma nova paixão – que agora é pra valer e este será o amor da minha vida com quem viverei toda uma eternidade?
O valor das coisas não está no tempo em que esperamos ser felizes, nem no tempo em que vivemos procurando algo que nos deixará bem por toda uma vida. E muito menos na eterna procura por algo que caiba certinho na gente – claro que é perfeito quando compramos aquela calça maravilhosa, de marca famosíssima, que fica coladinha no bumbum, certinha na cintura e linda na barra! Mas, que tal transformar nossas roupas enquanto não encontramos esse perdido? Leva pro costureiro, põe um curativo pra proteger do calçado que não está legal e pronto.
Viva logo agora, acerte sempre e confie no seu taco, tenha me mente que tudo que toca fica perfeito porque se transforma na sua medida. E afinal, sempre temos que ter aquele brinquedo que guardamos com mais carinho, nem tiramos da caixa praticamente, não emprestamos, não estragamos e cuidamos até ficarmos velhinhos. Vive feliz quem aproveita o melhor da vida que é um “presente” divino.
Que sejam felizes os meus amigos apaixonados e venha o casamento porque estou louca pra comer bolo de festa e pegar o buquê!